23 agosto 2012

A complexidade do Agility ....


.... ou a descomplexidade do Agility ?

O Agility tornou-se assim tão complexo , tão complicado ou são as pessoas que complicam aquilo que devia ser descomplicado ?

O Agility na sua fase de competição resume-se a movimento corporal e linguagem. A partir de agora é tornar estes dois pressupostos os mais simples e coerentes para o cão.

Como fazemos isso ? Simples , sendo consistentes e "honestos" naquilo que fazemos.
Consistentes - dando sempre a mesma ordem e fazendo sempre a mesma linguagem corporal !!
Honestos - dizendo antecipadamente o que se pretende e não dizer a ultima da hora !!

O problema é quando o tua linguagem corporal indica uma coisa e a linguagem verbal indica algo completamente contrario.
O cão fica meio perdido, perde velocidade , perde a confiança, falta ..eliminação ....

Wraps, Blinds Cross, Germans, Jaako Turn ....etc , etc , são algumas tecnicas actuais do Agility. Mas se o objectivo é simplificar porque motivo é que estão sempre a aparecer novas tecnicas ?

Todas estas tecnicas não implicam linguagem verbal que facilita imenso o processo aos condutores, todas estas tecnicas são movimentos corporais do condutor que lhe vão permitir chegar a certos pontos na pista o mais rapido possivel e  ( o mais importante ) manter o cão na maxima velocidade.

Não estamos a complicar mas sim as descomplicar !!!

Quando num salto usamos 3 palavras ....estamos a complicar a nossa vida e especialmente a vida do cão.
Quando num contato usamos uma palavra para o cão fazer o 202 .....estamos a complicar.

Isto sim é complexo, isto sim torna a mais simples sequência num mar possiveis problemas.

Bons treinos simplificados !!

Just Agility

3 Comentários:

Miguel disse...

Ótimo texto. Para se pensar...

Just Agility disse...

Sim Miguel, isso falta a muita gente.
Pensar no que vão fazer , de como o corpo esta colocado , o que o cão vê , o que ensinamos ao cão, como ensinamos ...pensar pensar

Marta Martins disse...

Excelente texto e que faz todo o sentido.
Li há dias em http://www.kelpokoira.fi/onemind.html, a explicação sobre o que esteve na origem daquela técnica de condução: um cão que ensurdeceu!
De repente foi necessário conduzir o cão sem usar comandos verbais.
Se imaginarmos que o cão não é capaz de nos ouvir, será que conseguimos focar a nossa atenção exclusivamente na nossa expressão corporal e deste modo desenvolvê-la? Fiquei a pensar nisto...

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